Continuidade das privatizações, previsibilidade regulatória e respeito aos contratos também estão entre as demandas do setor elétrico
“É muito importante retomar os investimentos em hidrelétricas com reservatórios. Investimento em geração de energia elétrica com base em fontes que proporcione segurança para o setor, fontes que sejam perenes, que possamos confiar e que o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) possa despachar sempre que tiver necessidade”, completou o executivo.
Ricardo Pigatto, da Abragel, disse que a entidade está otimista com o novo governo que começará no dia 1º de janeiro de 2019. “A Abragel vê com muita esperança o discurso de que o presidente eleito Jair Bolsonaro fez no domingo à noite, de menos burocracia, menos estado e mais estímulo ao empreendedorismo, e que o desenvolvimento é a tônica desse país. É o que estamos precisando, velocidade, gestão e principalmente seriedade na tomada de decisões.”
A continuidade das privatizações, a estabilidade e previsibilidade regulatória e jurídica, o respeito aos contratos, a redução dos subsídios, a racionalidade econômica e a transparência na formação dos preços da energia também foram bandeiras defendidas pela ABCE.
“As indicações políticas devem ser evitadas a qualquer custo, que tanto os ministérios quanto as estatais tenham indicações técnicas, visando reduzir interferências políticas, e blindar órgãos indispensáveis como a Aneel, para que ela tenha autonomia e independência na tomada de suas decisões”, declarou Vivan, que também pediu agilidade no processo de licenciamento ambiental.
*Com a colaboração de Sueli Montenegro, de Brasília.